domingo, 13 de janeiro de 2013

MiNhA sAnIdAdE cOvArDe

Experimento o pranto do meu canto
Sorrio com o choro que me guio
Acordo com o sacode que me acode
Permito com o zelo em que acredito
Assusto com a lingua que me mingua
Cativo com o beijo sugestivo
Insulto com a espada que eu luto
Trovejo da maneira que te vejo





Habito essa tristeza na incerteza
Que existe em mim
Pimenta nos meus olhos
Não refresca tanto assim
Eu preciso mais
Não tem tanto faz
Te quero sim


Percebo sua presença na ausencia
A chuva traz seu cheiro por inteiro
Seu nome aparece na minha prece
O filme no cinema é um problema
Até Dona Jurema me condena
A minha sanidade é covarde
A cura desse sonho tão tristonho
É sentir sua pele me pedir


Habito essa tristeza na incerteza
Que existe em mim
Pimenta nos meus olhos
Não refresca tanto assim
Eu preciso mais
Não tem tanto faz
Te quero sim

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